Hoje estava a procurar os versos de uma canção do Abrunhosa. Ouvi-la ontem no metro e pensei que fosse um bom status para Facebook.
E como estava procurando, achei um blog de uma mulher portuguesa... Desse blog fui para ler mais blogs... assim é que agora estou lendo coisas em português. Nem sabia quanto me faltava... Perdi o contacto com a língua e com as pessoas desde quando mudei de projecto, nem sei se posso falar ou escrever correctamente.
Sinto muuuita falta dos meus queridos portugueses, especialmente desse comercial que já esqueci como se chama... pode ser Paulo.
Enfim... marquei o blog nos favoritos e espero que, pelo menos desta forma, vou continuar ler em português. Com O Globo não funcionou...
Por agora, finalizo com os versos que estava procurando hoje na manha.
E como estava procurando, achei um blog de uma mulher portuguesa... Desse blog fui para ler mais blogs... assim é que agora estou lendo coisas em português. Nem sabia quanto me faltava... Perdi o contacto com a língua e com as pessoas desde quando mudei de projecto, nem sei se posso falar ou escrever correctamente.
Sinto muuuita falta dos meus queridos portugueses, especialmente desse comercial que já esqueci como se chama... pode ser Paulo.
Enfim... marquei o blog nos favoritos e espero que, pelo menos desta forma, vou continuar ler em português. Com O Globo não funcionou...
Por agora, finalizo com os versos que estava procurando hoje na manha.
Felicidade não tem código de barras, nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Felicidade não tem código de barras,
Nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Os poetas não se vendem em plástico,
Nem um mundo sem prazer será fantástico.
Os deuses não se fazem de esmola,
Liberdade não se aprende só na escola,
Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste,
Futuro não é chá de caridade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
Um muro por mais alto não separa
Os que têm fome dos que têm a seara.
A cidade virou hiper-mercado,
Se é da favela, não é gente, é malcriado.
O dono do mundo sentiu-se mal,
Não o deixam destruir a selva tropical.
Vendem-se meninos nas escadas do metrô,
Fome é prisão, humilhação de quem roubou,
O dinheiro transformou-se na vontade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
O crucifixo é da cor do cinescópio,
Heroína, cocaína, odor de ópio.
A vizinha estreou-se na TV,
Matou o marido sem saber porquê.
A dor já se vende em vídeo-cassete,
Beatas masturbam-se por Internet,
Sexo compra-se pelos jornais,
Videntes criam novos pecados mortais,
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
Nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Os poetas não se vendem em plástico,
Nem um mundo sem prazer será fantástico.
Os deuses não se fazem de esmola,
Liberdade não se aprende só na escola,
Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste,
Futuro não é chá de caridade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
Um muro por mais alto não separa
Os que têm fome dos que têm a seara.
A cidade virou hiper-mercado,
Se é da favela, não é gente, é malcriado.
O dono do mundo sentiu-se mal,
Não o deixam destruir a selva tropical.
Vendem-se meninos nas escadas do metrô,
Fome é prisão, humilhação de quem roubou,
O dinheiro transformou-se na vontade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
O crucifixo é da cor do cinescópio,
Heroína, cocaína, odor de ópio.
A vizinha estreou-se na TV,
Matou o marido sem saber porquê.
A dor já se vende em vídeo-cassete,
Beatas masturbam-se por Internet,
Sexo compra-se pelos jornais,
Videntes criam novos pecados mortais,
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.
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